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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Crítica: Brooklyn Nine-Nine - Primeiras Impressões


Os detetives menos normais que a polícia de Nova York já viu.

Quando li que a Fox tinha decidido estrear uma comédia policial dos criadores de Parks and Recreation, não pensei duas vezes antes de me interessar para saber mais sobre o que se tratava e como seria feita a abordagem disso. Fiquei curiosa sobre como o meu querido mundo de detetives da NYPD (Castle <3) poderia ser representando por um lado mais cômico e menos tenso do que aquele ao qual já estamos acostumados. E não é que deu certo?

Brookyn Nine-Nine traz como protagonista Jacob Peralta (Andy Samberg), um brilhante detetive que ainda não conseguiu amadurecer e leva o trabalho de uma forma relaxada e brincalhona. Tudo muda com a chegada do novo capitão, o tenso e rígido Ray Holt (Andre Braugher) , que vem prometendo colocar ordem no distrito 99 e tornar os detetives do Brooklyn os melhores de toda a cidade, o que faz com que ele e Peralta disputem para provar seus pontos de vista.

A grande vantagem da série pra mim até então está nos personagens. A começar pela apresentação dos detetives feita a Holt pelo sargento Terry Jeffords (Terry Crews), que além de contar um pouco sobre as características de cada um deles, mostrou flashbacks divertidos que comprovavam o que ele estava dizendo. Amy Santiago (Melissa Fumero) é a detetive que cresceu com vários irmãos e por isso tenta provar que é durona, Charles Boyle (Joe Lo Truglio) desajeitado, mas esforçado, Rosa Diaz (Stephanie Beatriz), esperta, assustadora e que intimida os colegas com sua atitude e Gina Linetti (Chelsea Peretti), a administradora civil que parece se meter na vida de todo mundo.

Outro ponto interessante se deu a partir da segunda metade do episódio, onde pudemos ver um lado mais humano dos personagens, como por exemplo, o Capitão Holt baixando sua guarda e contando para Santiago e Peralta sobre sua homossexualidade e como isso afetou sua carreira e fez com ele assumisse o emprego para provar a todos a sua capacidade de acertar. E também o próprio Jacob mostrando certa maturidade ao compreender a importância do uso da gravata como parte do trabalho de equipe e ao demonstrar um real interesse por Amy (o que por enquanto acho desnecessário).

A série definitivamente foi uma das melhores estreias de comédias dessa fall season e cumpriu as espectativas que foram colocadas sobre ela. Não que tenha sido o piloto mais engraçado de todos os tempos e que tenha dado pra rir sem parar durante os vinte e três minutos de episodio, mas quase todas as piadas funcionaram de uma ótima forma e, se alguns pontos forem acertados, com certeza tem um ótimo potencial de desenvolvimento ao longo da temporada. O que não falta é criatividade e elenco para isso.


P.S. Ainda temos espaço para caso da semana! Claro que não tão elaborado como em um drama, mas que provalmemente contribuirá de forma positiva na construção do humor ao longo dos episódios.


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